Prefeito de Birigui pode ter mandato cassado de novo

É a segunda vez, em menos de um mês, que Maffeis será julgado pela Câmara de Birigui por possível infração político-administrativa.
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Dezenove dias após cassar o mandato do prefeito de Birigui, Leandro Maffeis (Republicanos), que retornou ao cargo por força de uma decisão judicial, os vereadores irão julgar, mais uma vez, o chefe do Executivo, em sessão extraordinária prevista para esta segunda-feira (23), a partir das 13h.

Desta vez, os parlamentares irão votar o parecer final da Comissão Processante nº 01, de 2024, que apurou possíveis infração político-administrativa contra Maffeis, que teria utilizado indevidamente as placas oficiais do município em veículo particular, não pertencente à Prefeitura.

Para a cassação do mandato do prefeito, são necessários 2/3 dos votos, ou seja, 10 votos, já que a Câmara de Birigui possui 15 vereadores.

ENTENDA O CASO

O pedido de investigação que resultou na criação da Comissão Processante foi proposto pelo vereador André Fermino (PP), que hoje preside o Legislativo biriguiense.

Foi o parlamentar quem recebeu a denúncia da irregularidade e acionou a Guarda Municipal, que encontrou as placas originais do veículo, um Toyota Corolla, dentro do porta-malas.

O carro era usado pela primeira-dama, Silvana Leal Milani, e estava estacionado em frente à Secretaria Municipal de Assistência Social.

Questionada, ela disse que o prefeito teria utilizado o carro dela para uma viagem a São Paulo, porque o veículo oficial estaria em manutenção.

Ela disse, ainda, que Maffeis teria instalado as placas oficiais para facilitar o acesso aos locais onde iria, na capital paulista.

Na ocasião, os guardas municipais orientaram Silvana a providenciar a reinstalação das placas originais do veículo.

MANDATO CASSADO

Esta é a segunda vez, em menos de 30 dias, que o prefeito de Birigui será julgado pela Câmara. No dia 4 deste mês, ele teve o mandato cassado por irregularidades na compra de óleos lubrificantes e combustíveis. O presidente da Câmara chegou a assumir a Prefeitura, mas no dia seguinte, Maffeis conseguiu uma liminar na Justiça e retornou ao cargo.

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