O município de Guarujá, no litoral de São Paulo, registrou mais de 2 mil atendimentos relacionados a viroses em dezembro, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Os casos, caracterizados por sintomas como náuseas, vômitos e diarreia, têm gerado uma alta procura por atendimento médico e medicamentos na região.
A prefeitura anunciou medidas emergenciais para atender à demanda, ampliando o horário de funcionamento de três Unidades de Saúde da Família, que agora operam das 7h às 22h até o dia 5 de janeiro. Os plantões 24 horas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros foram mantidos, com destaque para os postos Cidade Atlântica (Avenida Atlântica, 1.070 – Enseada), Jardim dos Pássaros (Rua Rouxinol, 25) e Vila Rã (Rua Maria Geralda Valadão, 1.114).
De acordo com especialistas, o aumento nos casos de viroses nesta época do ano está relacionado a fatores como as altas temperaturas, a aglomeração de pessoas, a ingestão de alimentos contaminados e condições de higiene inadequadas. Nas farmácias da região, a demanda por isotônicos, remédios para enjoo e reidratantes orais cresceu significativamente, levando à falta de alguns produtos em determinados estabelecimentos.
Relatos de turistas e moradores sobre os sintomas se espalharam rapidamente nas redes sociais, com hashtags como #ViroseGuarujá e #LitoralSP ganhando destaque. Cidades próximas, como Santos, Ubatuba e Praia Grande, também registraram casos semelhantes, o que acende o alerta para cuidados redobrados durante a temporada de verão.
As viroses, frequentemente causadas por rotavírus e adenovírus, são altamente transmissíveis e caracterizadas pela diarreia, que pode levar à desidratação. O tratamento consiste em aliviar os sintomas, especialmente com reposição de líquidos e eletrólitos.
Caso os sintomas persistam ou se agravem, as autoridades recomendam procurar atendimento médico.