Resumo da notícia
Um homem caiu no golpe do falso intermediário ao tentar comprar uma bicicleta anunciada no Facebook, em Araçatuba (SP).
A vítima pagou R$ 450 via Pix, mas descobriu que tanto ele quanto a mulher que mostrou a bicicleta foram enganados pelo golpista.
O caso foi registrado na delegacia e segue em investigação.

Homem cai em golpe e perde R$ 450 ao tentar comprar bicicleta no Facebook

Um homem de 37 anos perdeu R$ 450 ao cair no golpe do falso intermediário ao tentar comprar uma bicicleta anunciada no Facebook. O caso aconteceu na quarta-feira (22), em Araçatuba (SP), e foi registrado como crime de estelionato.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem viu o anúncio de uma bicicleta montain bike, de 21 marchas, nas cores preta e vermelha, e entrou em contato com o suposto vendedor, identificado como “Adriano”. O golpista alegou que estaria trabalhando e que uma parente mostraria a bicicleta no local combinado.

Como o golpe aconteceu

A vítima foi até o endereço indicado e viu a bicicleta. Após gostar do produto, tentou realizar um Pix para o golpista no valor combinado, mas o pagamento inicial deu erro. Em nova conversa com “Adriano”, o valor foi reajustado para R$ 450, e a transferência foi concluída.

No momento em que a vítima colocava a bicicleta no carro para levá-la, a mulher que apresentou o produto afirmou que o pagamento não havia sido feito a ela, mas sim a um desconhecido. Foi então que os dois perceberam que ambos haviam sido enganados. A mulher explicou que sua mãe estava negociando a bicicleta com o golpista, que se fez passar por intermediário da venda.

Como funciona o golpe do falso intermediário?

Nesse tipo de golpe, o criminoso se passa por intermediário de uma negociação, normalmente em sites de vendas ou redes sociais. Ele entra em contato com o vendedor verdadeiro e com um possível comprador, agindo como um elo entre as partes.

O golpista combina os detalhes da venda e pede sigilo entre as partes, justificando que qualquer informação direta entre vendedor e comprador pode atrapalhar o negócio. O pagamento é então direcionado à conta do golpista, enquanto o comprador e o vendedor ficam sem perceber que estão sendo enganados até o final da transação.