Ações emergenciais e apoio popular controlam dengue em Araçatuba

Araçatuba registra queda significativa nos casos de dengue: 5.210 em janeiro, 2.753 em fevereiro e 308 na primeira quinzena de março.
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A cidade de Araçatuba (SP) registrou uma queda expressiva nos casos de dengue após a adoção de medidas emergenciais e o envolvimento ativo da população. Segundo dados da Vigilância Sanitária e Epidemiológica Municipal (Visam), os números passaram de 5.210 casos em janeiro para 2.753 em fevereiro e 308 na primeira quinzena de março.

De acordo com Priscila Cestaro, diretora da Visam, os resultados positivos refletem a rápida resposta das autoridades municipais e o comprometimento da população. “Enquanto o Estado de São Paulo decretava emergência pública em 19 de fevereiro, Araçatuba já colhia os frutos de suas ações preventivas e de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti”, destacou.

As medidas emergenciais começaram em 13 de janeiro, quando o prefeito Lucas Zanatta decretou estado de emergência no município. A partir dessa data, foram intensificadas as ações de manejo ambiental, além da realização de mutirões de limpeza em áreas públicas, nebulizações e visitas de agentes de saúde para identificar e eliminar criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Como parte das iniciativas para melhorar o atendimento à população e evitar a sobrecarga nas unidades de saúde, a Prefeitura determinou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Morada dos Nobres e Umuarama 2 passassem a funcionar 24 horas por dia. Essa decisão ajudou a reduzir a demanda no Pronto-Socorro Municipal e demais postos de atendimento.

A diretora da Visam ressaltou ainda a importância do envolvimento comunitário no controle da epidemia. “A mobilização da população foi essencial para garantir a eliminação dos criadouros do mosquito. Essa colaboração, somada aos esforços coordenados do poder público, foi determinante para conter o avanço da doença”, afirmou Priscila.

Apesar da expressiva queda nos casos, as autoridades reforçam que as medidas preventivas devem continuar. “É fundamental que a população mantenha a vigilância e adote práticas contínuas para eliminar focos do mosquito, evitando uma nova alta nos registros da doença”, concluiu a diretora.

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