Réu confesso de homicídio e ocultação de cadáver vai a julgamento em Araçatuba

Segundo o Ministério Público, Edielson matou Franciele Amanda de Oliveira após uma discussão, enforcando-a depois de esfaqueá-la.
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Edielson José Santos de Oliveira enfrenta júri popular nesta quinta-feira, 26 de junho, em Araçatuba (SP), acusado de homicídio qualificado por asfixia e ocultação de cadáver. O crime, ocorrido em junho de 2023, chocou a cidade.

Presidido pelo juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda e com a acusação a cargo do promotor Adelmo Pinho, o julgamento promete ser longo devido à complexidade das provas e depoimentos.

Segundo o Ministério Público, Edielson matou Franciele Amanda de Oliveira após uma discussão, enforcando-a depois de esfaqueá-la. Horas depois, com a ajuda de Ederson da Silva Godoy, ele teria tentado ocultar o corpo, que foi encontrado carbonizado em 7 de julho de 2023.

Edielson confessou o crime durante as investigações, alegando ter agido por impulso. Ele inocentou Jaine Borges da Silva, que inicialmente foi acusada, afirmando que ela apenas presenciou o ocorrido. O envolvimento de Ederson será investigado em um processo separado.

A Justiça decidiu que há provas e indícios suficientes para que Edielson seja julgado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele permanece preso preventivamente e será escoltado ao Fórum de Araçatuba, onde sete jurados decidirão seu destino a partir das 9h.

Detalhes do crime

Segundo o Ministério Público, o crime aconteceu quando Edielson, a vítima Franciele Amanda de Oliveira, e uma terceira pessoa — Jaine Borges da Silva, inicialmente acusada — estavam em uma casa de madeira na Rua Regina, consumindo drogas e bebidas alcoólicas.

Durante uma discussão, Franciele teria jogado bebida no rosto de Edielson, que reagiu com violência. Ele desferiu uma facada no peito da vítima e, em seguida, usou uma corda para enforcá-la, provocando a morte por asfixia.

Horas depois, com a chegada de Ederson da Silva Godoy, colocou o corpo em uma carriola, o levaram até a Travessa Manoel de Nóbrega e o cobriram com um pneu. Em seguida, atearam fogo no corpo, numa tentativa de destruir provas.

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