Araçatuba abre licitação para estudos ambientais da ampliação do aterro sanitário

O trabalho faz parte do processo de licenciamento ambiental da nova área.
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A Prefeitura de Araçatuba (SP) publicou, nesta quinta-feira, 26, o edital de licitação para contratar uma empresa que será responsável por elaborar os estudos necessários à ampliação do aterro sanitário municipal.

O trabalho faz parte do processo de licenciamento ambiental da nova área. O investimento previsto é de R$ 392.610,29, com recursos próprios do município.

As empresas interessadas têm até as 8h30 do dia 22 de julho para enviar suas propostas pela plataforma www.bll.org.br. No mesmo dia, às 8h31, começa a sessão pública de abertura das propostas, seguida da etapa de lances, a partir das 9h.

O edital está disponível nos sites da Prefeitura (www.aracatuba.sp.gov.br) e da Bolsa de Licitações (www.bll.org.br).

Nova célula

A contratação dos estudos marca o início do processo para a construção de uma nova célula no aterro sanitário, que hoje recebe cerca de 180 toneladas de lixo por dia. O aterro está localizado no Bairro Cafezópolis e é responsável por toda a destinação de resíduos sólidos do município.

Para viabilizar a ampliação, a Prefeitura desapropriou, em março, uma área de 10 hectares da Fazenda Água Boa, no Bairro Água Branca. A previsão é que a licitação para as obras da nova célula seja lançada até janeiro de 2026. O investimento previsto nessa etapa é de aproximadamente R$ 3 milhões.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Fernando Marques, os estudos ambientais são essenciais para garantir segurança técnica e conformidade com a legislação.

“Estamos dando um passo importante, com responsabilidade ambiental e planejamento, para assegurar a continuidade do serviço de destinação de resíduos com eficiência”, afirmou.

Planejamento

O projeto também faz parte das ações de desenvolvimento urbano sustentável que estão em andamento no município.

Em janeiro, Araçatuba firmou um acordo de cooperação técnica com o Instituto Movimento Cidades Inteligentes (Imci), voltado à construção de soluções para desafios estruturais, como a gestão de resíduos.

O convênio, sem repasse financeiro, permite parcerias com universidades e instituições de pesquisa para apoiar o município na formulação de propostas técnicas e sustentáveis.

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