O Governo do Estado de São Paulo abriu uma nova licitação para a contratação de uma empresa que será responsável pela construção do Hospital Estadual do Alto Noroeste, no município de Birigui (SP). O valor estimado da obra é de R$ 335.296.567,88.
O edital de concorrência, do tipo menor preço, foi publicado na última semana, no Diário Oficial do Estado. O prazo para a apresentação das propostas vai até 31 de julho de 2025.
A prefeita Samanta Borini (PSD) usou as suas redes sociais para comunicar a novidade e descartar os boatos de que Birigui não seria mais a sede do hospital.
“Para algumas conversas que deram saíram errado, falando que a cidade tinha perdido o hospital, não é verdade. O hospital vai vir, é questão de tempo, tudo vai dar certo”, afirmou.
A prefeita citou, ainda, que esteve em São Paulo, na semana passada, com o secretário de Governo do Estado, Gilberto Kassab, que é presidente nacional do PSD, partido da prefeita. Uma das pautas, segundo ela, foi justamente o Hospital Estadual do Alto Noroeste.
Samanta explicou que a primeira licitação teve de ser cancelada devido a problemas com a documentação da empresa vencedora do certame, na ocasião.
274 leitos de alta e média complexidade
O Hospital Estadual do Alto Noroeste será construído com recursos obtidos com o leilão dos serviços lotéricos estaduais, que arrecadou R$ 600 milhões. O montante será utilizado para a construção das unidades hospitalares de Birigui e de Itapetininga (SP).
O Hospital Estadual do Alto Noroeste terá 30 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em sete andares, com 274 leitos e será referência em média e alta complexidade para mais de 40 municípios da região, que têm cerca de 800 mil habitantes.
Localização e especialidades
O Hospital será construído em um terreno localizado no bairro São Conrado, nas proximidades da Rodovia Deputado Roberto Rollemberg. Serão mais de 30 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em sete andares, com 274 leitos dedicados.
O hospital vai abrigar especialidades como cardiologia, neurologia, ortopedia, urologia e oftalmologia. Além disso, contará com um heliporto para atender emergências graves e sistemas sustentáveis de reutilização de água.
A obra promete desafogar o sistema de saúde regional, melhorando significativamente o atendimento médico na região.