O Partido dos Trabalhadores (PT) de Araçatuba (SP) realiza neste domingo, seis de julho, o Processo de Eleições Diretas para a escolha de sua nova diretoria municipal e do presidente local, para um mandato de quatro anos.
O evento ocorrerá das 9h às 17h, na subsede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Araçatuba, localizada na Rua Fundador Vicente Franco, n.º 45, no bairro São Joaquim.
O PED é um mecanismo fundamental na estrutura do PT, permitindo que filiados em todo o país participem ativamente da definição dos rumos do partido.
Este processo eleitoral interno abrange as esferas Federal, Estaduais, Regionais e Municipais, garantindo a renovação e o debate democrático dentro da legenda.
Para participar da votação, os filiados em situação regular com as obrigações estatutárias devem apresentar um documento oficial com foto e ter seu nome na lista de votação. Em Araçatuba, 877 filiados estão aptos a votar.
A eleição no município tem apenas um candidato à presidência, que é o atual presidente do PT local, Fernando Zar, que concorre à reeleição. Ele também irá concorrer à coordenação da Macro do partido, cargo que também já ocupa atualmente.
O pleito tem uma chapa única inscrita, denominada “Democracia, Liberdade e Justiça”, com 54 componentes.
Além de eleger o presidente, os filiados também irão escolher, entre os membros da chapa, os nomes para os cargos de vice-presidente, tesoureiro e os secretários de organização, formação, comunicação e de relações institucionais.
Eleições 2026 e diálogo nos bairros
Fernando Zar afirma que uma das metas de seu novo mandato é levar o debate aos bairros de Araçatuba, por meio dos movimentos populares, com o objetivo de fortalecer a esquerda e eleger candidatos progressistas.
“Temos que trabalhar pela reeleição do presidente Lula e pensar na sucessão do governo do Estado de São Paulo”, afirmou o líder petista. Ele lembrou que a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes pode ter nomes como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), ou o ex-ministro Márcio França (PSB).
Outra meta do mandato de Zar, segundo ele, será ampliar a discussão sobre o plebiscito popular pelo fim da escala 6 x 1 e pela taxação dos super-ricos.