Réu que esfaqueou vítima após discussão por camiseta do Corinthians vai a júri

Caso aconteceu na madrugada do dia 26 de novembro de 2023, em um bar localizado no bairro Palmeiras, em Araçatuba.
Compartilhe

Wilson Gonçalves Rodrigues, conhecido como “Wil”, será julgado pelo Tribunal do Júri em Araçatuba (SP), nesta quinta-feira, 17, no Fórum local, por tentativa de homicídio, em um caso que teve como estopim uma discussão envolvendo uma camiseta do Corinthians.

O caso ocorreu na madrugada de 26 de setembro de 2023, em frente ao estabelecimento comercial “Point Gela Guela”, também conhecido como “Bar do Delei”, localizado na rua Amador Bueno, Jardim Palmeiras.

Wilson Gonçalves Rodrigues estava no local com a vítima e mais duas testemunhas. Eles consumiam bebida alcoólica quando uma discussão se iniciou.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), a briga teria começado após Wilson retirar sua camiseta do Corinthians e entregá-la a uma mulher que havia elogiado a peça e dito que daria uma igual para sua filha.

A vítima interveio e comentou que a atitude poderia desagradar a esposa de Wilson, que ficou irritado e deixou o bar.

Minutos depois, ele retornou ao bar de bicicleta, armado com uma faca que trazia na cintura. Ao desembarcar da bicicleta, sacou a faca e desferiu um golpe na região do tórax da vítima.

Gravemente ferido

O homem, mesmo gravemente ferido, conseguiu fugir de motocicleta e buscou socorro em um posto de gasolina, sendo posteriormente encaminhada ao Pronto-Socorro da Santa Casa local.

A vítima foi submetida a procedimento cirúrgico, pois o golpe perfurou seu pulmão e baço, permanecendo internado.

Motivo fútil

Em sua denúncia, o promotor Adelmo Pinho ressaltou que o crime foi cometido por motivo fútil, em flagrante desproporção à sua gravidade, uma vez que a tentativa de homicídio ocorreu “tão somente porque a vítima disse não achar correta a atitude do denunciado de tirar sua camiseta do corpo e dar para outra mulher de presente”.

Ainda segundo o representante do MP, o crime de homicídio não se consumou devido ao rápido socorro e atendimento médico que a vítima recebeu.

Compartilhe