O julgamento de Caíque Júnio de Souza Soares, o Caiquinho do Água Branca, e de seu comparsa, Daniel Barbosa de Souza, que seria realizado nesta quinta-feira, 21, teve de ser adiado pela ausência de uma testemunha preservada, cuja identidade está em sigilo para preservar a sua segurança.
Os dois réus são acusados de tentativa de homicídio qualificado contra Jefferson Antônio Ferreira. O crime ocorreu no dia 4 de abril de 2020, na rua Silvio Russo, bairro Água Branca.
Tanto a defesa quanto o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho, insistiram no depoimento da tal testemunha preservada, por isso o júri foi adiado. Ainda não foi definida nova data para o julgamento.
O outro envolvido no crime, Davi Moura de Oliveira, também denunciado no caso, já foi julgado e condenado pelo crime.
O crime
Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima foi alvo de aproximadamente 20 disparos de arma de fogo. Jefferson foi atingido em diversas partes do corpo e sobreviveu após ser socorrido e submetido a cirurgias de emergência.
As investigações apontam que Daniel e Davi foram os executores dos disparos, enquanto Caiquinho teria sido o mandante do crime, motivado por disputas ligadas ao tráfico de drogas. Um adolescente também teria participado da ação, conduzindo o veículo usado na emboscada.
Na ocasião, foram apreendidas duas armas de fogo com Davi – uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38 -, posteriormente identificadas como as utilizadas no ataque, segundo laudos periciais.
