- Resumo da notícia
- Juliana Aparecida Pires Barbosa, acusada de matar o namorado com 13 facadas, foi presa nesta quinta-feira (27) em São Paulo.
- O crime ocorreu em julho de 2024, em Araçatuba, e foi enquadrado como homicídio qualificado.
- Após meses foragida, Juliana foi encontrada durante uma operação policial com apoio da DHPP da Capital.
- Ela tentou revogar a prisão por meio de um Habeas Corpus, mas o pedido foi negado.
A Polícia Civil de Araçatuba prendeu, na manhã desta quinta-feira (27), Juliana Aparecida Pires Barbosa, acusada de matar o namorado, o mecânico Daniel Siqueira Magalhães, de 36 anos, com 13 facadas. O crime ocorreu em 29 de julho de 2024, no prolongamento da Rua Aviação, em Araçatuba. Desde então, Juliana estava foragida e foi capturada na capital paulista.
A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC) de Araçatuba, com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo. A operação contou com seis mandados de busca domiciliar em cinco bairros da capital e foi coordenada pelo delegado Dr. Antônio Paulo Natal, com participação dos delegados Dr. Aderval Ramos de Oliveira Junior e Gabriel Brienza. Juliana não resistiu à prisão.
O crime
O corpo de Daniel foi encontrado dentro de seu veículo, um Astra prata, no assoalho do banco do passageiro. A polícia chegou até o local depois que Juliana, em estado de choque e com manchas de sangue na roupa, abordou um guarda municipal de folga pedindo ajuda.
Inicialmente, a mulher alegou que dois homens teriam assassinado Daniel, mas depois mudou sua versão dos fatos, levantando suspeitas. As investigações concluíram que Juliana matou o namorado após ele manifestar o desejo de terminar o relacionamento. O crime foi classificado como homicídio qualificado, por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Fuga e prisão
Durante as investigações, a Polícia Civil solicitou a prisão temporária de Juliana, mas o pedido foi negado pela Justiça. Ao saber que era a principal suspeita, ela fugiu de Araçatuba e passou a viver em local desconhecido. Com a conclusão do inquérito, foi decretada sua prisão preventiva.
Nesse período, Juliana tentou revogar a prisão por meio de um Habeas Corpus, mas o pedido foi negado. Após meses de buscas e diligências em várias cidades, a polícia localizou e prendeu a acusada em São Paulo.
Agora, Juliana permanecerá presa à disposição da Justiça, aguardando julgamento.