Aposentado cai em golpe após criminoso se passar por advogado em Araçatuba

Criminoso utilizou foto do advogado da vítima para obter seus dados bancários.
Foto: Mikhail Nilov
Compartilhe

Um aposentado de 56 anos, morador de Araçatuba (SP), foi vítima de um golpe de estelionato aplicado por criminosos que utilizaram perfis falsos em aplicativos de mensagens. O crime ocorreu no dia 6 de maio, quando a vítima recebeu mensagens de um contato que utilizava a foto do advogado responsável por sua ação judicial.

De acordo com o boletim de ocorrência, o golpe teve início no dia 5 de maio, quando o aposentado recebeu a primeira mensagem de um número com código de área 11, cuja foto de perfil exibia a imagem de seu advogado. O interlocutor alegou que a demanda judicial movida pela vítima contra uma empresa de produtos de energia solar havia sido julgada favoravelmente e solicitou os dados bancários para um suposto repasse de valores.

No dia seguinte, um novo contato foi estabelecido por um número diferente, também com código 11, desta vez com a foto de perfil associada à “Procuradoria de Justiça”. O suposto agente solicitou informações bancárias adicionais e convenceu a vítima a fornecer a senha da conta junto à Caixa Econômica Federal.

Ao acessar o aplicativo bancário, o homem constatou que um saque no valor de R$ 1.114,00 havia sido realizado sem sua autorização. A transação ocorreu às 13h13 do dia 6 de maio, tendo como beneficiário uma conta vinculada ao Banco Bradesco.

Após a movimentação financeira, a vítima tentou contatar os números que haviam lhe enviado as mensagens, mas foi bloqueado em ambos os perfis. Diante da situação, ele ligou diretamente para o advogado, que negou ter feito qualquer contato recente e confirmou que se tratava de um golpe.

A vítima compareceu à Delegacia de Polícia de Araçatuba na manhã do dia 7 de maio para registrar o caso. O crime foi classificado como estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a autoria do crime e identificar os responsáveis pelo saque indevido.

Compartilhe