Morre o músico Mário Eugênio, aos 81 anos, em Araçatuba

Mário Eugênio começou cantar aos 8 anos de idade e alegrou muitos bailes, bares e carnavais.
Foto: Angelo Cardoso
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O músico araçatubense Mário Eugênio de Lima faleceu às 9h36 desta quarta-feira (24), na Santa Casa de Araçatuba, onde estava internado desde o dia 11 deste mês. Ele tinha 81 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Mário Eugênio começou a cantar ainda criança, aos 8 anos de idade. Foi descoberto pelo advogado Jarbas Borges Rister (in memoriam), que o apresentou ao radialista Wolney Sidney Aguiar, em 1951.

Naquele ano, o então menino se apresentou como artista mirim, cantando o choro “Galo Garnizé”, de Edemilde Fonseca.

Três anos após sua primeira apresentação, passou a integrar o elenco do Grupo Astros do Amanhã, do popular apresentador Bolinha, que tinhas programas de rádio em Araçatuba e realizava shows em várias cidades paulistas e também de outros estados, como Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná.

Com o grupo, Mário Eugênio chegou a se apresentar também no Paraguai e na Bolívia. Cantava principalmente sambas: “Na Subida do Morro” (Moreira da Silva) e “Nega na Janela” (Germano Matias) integravam o seu repertório.

Mais tarde, já maduro, foi parceiro do médico Renato Monteiro (in memoriam) e seu grupo de seresteiros. Foram mais de 70 anos de música, animando bares, bailes, festas de casamento, carnavais e muitos shows. Tudo sempre marcado por um sorriso no rosto e seu bom humor peculiar.

BOIADEIROS JAPONESES

Esta, aliás, explica quando o músico fez a adaptação de “Os Três Boiadeiros”, de Anacleto Rosa Jr., que nas mãos de Mário Eugênio se transformou em “Os Três Boiadeiros Japoneses”, em 1979. A paródia foi uma homenagem a seus amigos japoneses.

A canção foi executada pela primeira vez pelo radialista Zé Bill, na rádio Pérola e fez tanto sucesso que foi gravada pela dupla Lourenço e Lourival, ganhando repercussão nacional.

O músico orgulhava-se de sua profissão e dizia que sua primeira filha tinha feito faculdade “na base de seu violão”, como contou em entrevista à jornalista Alessandra Nogueira, em sua extinta coluna “Palmas & Palmadas, publicada na Folha da Região.

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento do músico.

Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento do músico.

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