Novo terminal urbano tem trincas no piso e forro caindo; construtora é notificada

Prédio não possui AVCB do Corpo de Bombeiros nem alvará de funcionamento, pois a bomba anti-incêndio não está funcionando.
Compartilhe

Inaugurado há menos de um mês, o novo terminal urbano de Araçatuba (SP), localizado na rua Rosa Cury, ao lado do Pronto-Socorro Municipal Aida Vanzo Dolce, apresenta problemas de trincas no piso, desabamento do forro de PVC e a bomba anti-incêndio não está funcionando. O prédio não possui AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) nem alvará de funcionamento.

Terminal recebe cerca de 4 mil passageiros, diariamente

A empresa responsável pela obra, a DWJ Engenharia, com sede em Araçatuba, já foi notificada para fazer os reparos, segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Sandro Inácio Botelho Cubas.

O novo terminal foi inaugurado no dia 23 de dezembro de 2024 e começou a operar uma semana depois. O embarque e desembarque diários de aproximadamente 4 mil passageiros passou a ser feito no local em 30 de dezembro.

“Desde o primeiro dia que assumimos, estamos autuando a empresa para que ela resolva. A obra tem garantia e temos que intimar a empresa”, afirmou o secretário de Planejamento.

Além das trincas no chão, da queda do forro e da falha no funcionamento na bomba anti-incêndio, que leva a água para os hidrantes, o terminal também apresentou vazamento de esgoto.

O secretário afirma que o terminal não poderia ter sido inaugurado e muito menos transferido para o novo prédio, pois não possui o AVCB do Corpo de Bombeiros e, por consequência, não tem o alvará de funcionamento.

Cubas explica que, caso ocorra um incêndio no local, não tem como apagar as chamas com os hidrantes, porque a bomba que leva a água até estes equipamentos não está funcionando.

Segundo Cubas, se a empresa não providenciar os reparos e ajustes necessários, será multada. “Mas esta não é nossa intenção, queremos resolver o problema”, afirmou.

O terminal da rua Rosa Cury substituiu o antigo, erguido na Vila Ferroviária na década de 2000 pelo então prefeito Jorge Maluly Netto (in memoriam).

Outro lado

A DWJ Engenharia foi procurada, mas a atendente disse, ao telefone, que o diretor da empresa estava viajando e que retornaria à reportagem quando possível.

Compartilhe