O Fundo Social de Solidariedade (FSS) de Araçatuba (SP) solicitou a inclusão do município no programa SuperAção SP, do Governo de São Paulo. A ação é voltada à superação da pobreza e emancipação de famílias em situação de vulnerabilidade social, o que inclui ainda capacitação profissional gratuita.
A presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Social, Priscila Lopes Zanatta, e a presidente do FSS, Lenice Freitas, participaram do lançamento do projeto no Palácio dos Bandeirantes, na última terça-feira, 20, com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e da primeira-dama, Cristiane de Freitas.
O SuperAção SP foi concebido como uma política pública estruturante para o atendimento em ondas, com integração de nove secretarias estaduais. Nesta primeira fase o objetivo é atender 105 mil famílias em situação de extrema pobreza no Estado. Para isso, será realizada uma busca ativa no CadÚnico.
Priscila ressaltou que o programa estadual vem ao encontro do compromisso da gestão do prefeito Lucas Zanatta, de promover políticas públicas eficientes que gerem o desenvolvimento da cidade e a prosperidade das famílias mais vulneráveis.
“Temos, em Araçatuba, 22.801 pessoas no CadÚnico. Então, trazer esse programa de superação da pobreza para a cidade é importante para proteger, desenvolver e incluir essas famílias na sociedade, gerando autonomia e emancipação econômica e financeira”, afirmou.
Cursos
Priscila Zanatta disse que também encaminhou um ofício ao Fundo Social de São Paulo solicitando cursos profissionalizantes nas áreas de tecnologia e banho em pets, por meio do programa Caminho da Capacitação, que está inserido no SuperAção SP.
“Os cursos serão oferecidos em carretas, que irão rodar todo o Estado. Pedimos ao Fundo Social de São Paulo a inclusão de Araçatuba na rota, e cursos nessas duas áreas por terem demanda em nossa cidade. Outros cursos como o de costura, gastronomia e beleza, conseguimos oferecer no Polo Educacional do nosso Fundo Social”, comentou.
O objetivo do novo programa do órgão estadual é profissionalizar a população de baixa renda. A ação vai ampliar o acesso à capacitação para jovens e adultos a partir de 16 anos, com foco em públicos como desempregados, inscritos no CadÚnico e mulheres chefes de família.