Um bebê de um ano está internado na UTI Neonatal e Pediátrica da Santa Casa de Araçatuba (SP), vítima de um afogamento na piscina da casa dos avós, no bairro Jussara, no final da tarde desta quarta-feira, 30.
A mãe da criança, a dona de casa Rafaela da Silva Carreteiro, contou à assessoria de imprensa do hospital que o acidente ocorreu em um momento de descuido.
A piscina do local, embora possua uma cerca de proteção, estava com a portinhola apenas encostada, o que permitiu que o bebê, em um breve instante de desatenção, caísse na água.
A ausência da criança foi notada rapidamente, e o desespero tomou conta da família ao encontrá-lo no fundo da piscina. O pai resgatou o filho da água e a mãe, que já possuía conhecimento em técnicas de salvamento, iniciou imediatamente as manobras de primeiros socorros.
“Meu filho estava roxo, gelado”, disse a mãe
“Meu filho estava roxo, gelado, não estava mais respirando”, descreveu Rafaela. Com massagens no peito e sucção, a criança expeliu água e demonstrou sinais de recuperação do choque inicial.
Após as manobras iniciais, os pais correram com o bebê em direção ao Corpo de Bombeiros, no bairro Morada dos Nobres, próximo à casa onde o acidente ocorreu.
Segundo os bombeiros, o bebê chegou ao local já em parada cardiorrespiratória e em estado grave de hipotermia. O resgate foi acionado de imediato, reverteu a situação durante o trajeto, enquanto encaminhava a criança às pressas para a Santa Casa de Araçatuba.
A dois quilômetros do hospital, a situação foi revertida. O bebê foi socorrido pelos bombeiros Neto, Bruno e Maciel, que foram elogiados pela equipe médica pelo ágil e eficiente trabalho de reanimação.
Na Santa Casa, o bebê recebeu atendimento na urgência e emergência e foi prontamente encaminhado à UTI Neonatal e Pediátrica, onde foi entubado para suporte respiratório.
Criança acordou, chorou e abriu os olhos
O pediatra plantonista da UTI Neonatal e Pediátrica da Santa Casa informou que a criança não apresentou intercorrências durante a madrugada e segue sob atendimento intensivo. A mãe permanece ao lado do filho, acompanhando de perto sua recuperação.
Sobre o prognóstico, o médico ressaltou que ainda não é possível determinar se a criança terá sequelas. A avaliação completa só poderá ser feita quando o bebê acordar totalmente e puder ser examinado de forma mais aprofundada.
No entanto, há sinais de melhora que trazem esperança: a criança segurou a mão da mãe, tentou sentar, chorou e abriu os olhos.
Rafaela, a mãe, atribui a recuperação do filho a uma combinação de fatores: a intervenção divina, a agilidade e eficiência do Corpo de Bombeiros e a dedicação da equipe da Santa Casa.
