O bebê recém-nascido encontrado morto em uma estrada rural entre os municípios de Rubiácea e Bento de Abreu, interior de São Paulo, foi sepultado no Cemitério Municipal de Guararapes (SP), na sexta-feira, 27 de setembro, mais de um mês após ter sido localizado.
O corpo do bebê foi encontrado ainda com o cordão umbilical, dentro de um saco de lixo, no dia 22 de agosto deste ano, em uma área de plantação de cana-de-açúcar.
A criança foi enterrada como indigente, apenas com a presença do agente funerário, coveiro e da jornalista Josiane Lorensetti, que acompanha a ocorrência.
No laudo do IML (Instituto Médico Legal), que fez o exame necroscópico, não foi relatada a causa da morte do bebê, mas há a possibilidade de ele já ter nascido sem vida, haja vista que seus pulmões estavam sem ar.
O bebê era do sexo masculino e seus órgãos estavam intactos. O abdômen apresentava ferimentos, possivelmente, provocados por ataque de animais que estavam no local.
O caso é investigado pela Polícia Civil de Rubiácea, mas ainda permanece um mistério. Uma mulher chegou a ser detida pela Polícia Militar e levada à delegacia para prestar depoimento.
Ela negou qualquer envolvimento no caso e passou pela avaliação clínica de um médico legista. Como não havia indícios de ter tido um parto recente, ela foi liberada.
Isso porque o parto da mãe do bebê encontrado morto na estrada teria ocorrido cerca de 24 horas antes da localização do seu corpo. No entanto, a polícia colheu material genético da mulher apontada como supeita, que foi encaminhado junto com amostras do bebê para realização de exame de DNA.
A Polícia Militar chegou à estrada onde o bebê estava após uma denúncia ao 190, feita por uma pessoa que passava pelo local a caminho do trabalho. O bebê estava sem roupas e junto dele havia um pano sujo de sangue.
O caso é investigado pela Polícia Civil de Rubiácea, mas ainda permanece um mistério.
